Um curso para pensar e produzir moda desde as perspectivas e desafios macro e micro políticos do nosso contemporâneo.

O curso é direcionado a todas as pessoas que se inquietam com a falta de sintonia entre o sistema moda e os desafios do mundo contemporâneo – sociais, econômicos, políticos e ecosóficos. E, mesmo assim, amam a moda e a sua radical possibilidade de construção de subjetividade e produção de imagens dissonantes dos padrões hegemônicos em representatividade.

Dividido em dois grupos distintos, de Alunes e de Estilistes, mas que convergem na proposta político-pedagógica, diferenciando-se em aspectos específicos de condução e orientação.

Os territórios-base no qual serão produzidos os saberes e os fazeres a partir de docentes convidades são:

1. Imaginação Política e Subjetividade e
2. Experiência e Trajetória.

Como docentes, teremos pessoas que, há muito tempo, vivem, experienciam o mundo e trabalham desde perspectivas outras que não a ocidental (branca, hegemônica, eurocentrada) portanto o curso Qual moda para qual mundo?, tem a proposta central e fundamental de criar debates e produzir conhecimento, questionando e erodindo a colonialidade centrada na branquitude e seus métodos extrativistas e de apropriação.

Compreendendo a produção de conhecimento científico sob a perspectiva decolonial, também questionamos a ideia de autoridade X subalternidade imposta pela colonialidade do poder. Assim, teremos a oportunidade de escuta, aprendizado e compartilhamento de saberes/fazeres/experiências, com lideranças de comunidades tradicionais, pessoas LGBTQIA+ que contribuem para a transformação desses processos, bem como, pessoas com deficiência que têm questionado a produção social da deficiência e as limitações do vestir, além de mulheres pretas, mulheres indígenas e integrantes de comunidades de povos originários, que nos auxiliarão a compreender a potência da aparência e dos atos de vestir na sociabilidade humana. Intentamos que, diante das encruzilhadas das interseccionalidades possamos juntes, enxergar criticamente a nossa posicionalidade e elaborar problematizações desde o nosso lugar de existência e que possam reverberar nos processos de criação,produção e edição de imagens, considerando-as como produtoras de realidade e fábricas de inconscientes.

300 vagas foram abertas para o módulo ‘ALUNES’.
Curso totalmente gratuito, aberto a todos os perfis de candidates, com ou sem formação e independentemente de terem ou não experiência em moda.

LISTA DE INSCRITOS SELECIONADOS.